Quando você ver uma montanha Acredite nas suas palavras Palavras de quem jamais traiu De quem nunca derramou seu sangue Nunca guerreou com outros montes Mais altos ou mais baixos que ela E a natureza é sentinela Com suas vertentes colinas
---- Essa é antiga, né?
Obrigado por nos proporcionar essas obras primas!!!
passei a conhecer melhor o teu trabalho em 1981 no disco Pelos Caminhos da América! Depois os outros, os livros... A principal música do meu casamento: O amor é leve!
Por aí você já viu a importância no teu trabalho na minha vida!
Parabéns! Você é um presente para todos nós que te admiramos tanto.
Faz um show pra gente!!! Sou de Fortaleza, mas irei em qualquer lugar.
Olá Denise, todas as vezes que ouço sua música, "Alloete", me transporto para lugares cheios de poesia. Li que vc tem a gravação da versão instrumental dela, mas não consegui achar aqui na net. Será q vc disponibilizaria esta versão?
Denise, sou Gugu, irmão do Fernando Picanço. Hoje ouvi uma música do King Crimson e lembrei das reuniões em final de 60, início de 70. Carlos Drummond, Ana Maria Bahiana, ... Tinha acabado de ler o livro de FC do Karel Capek, a Guerra das Salamandra e. comentando isso, você mostrou uma composição sua. Estou viajando na maionese?
Um senhor, que não havia ajustado seu despertador, colocou-o sobre uma cadeira, para que pudesse despertá-lo no final da madrugada. Ele acabou perdendo a hora tendo que sair às pressas. Deixou o pobre e desolado despertador sobre aquela superfície insegura. Com o passar do tempo, este foi perdendo a paciência, devido ao “chá de cadeira” que estava tomando. Por incrível que pareça o seu temperamento explosivo era motivo de chacotas: Dependendo dos seus ponteiros demonstrava ora um sorriso aberto: (13h: 45 min), ora um semblante fechado: (17h: 40 min). A cadeira, sempre tímida e de “pernas abertas” começou a matutar quanto aquele folgado ficaria ela. Criou coragem e perguntou sarcasticamente: – Escute aqui: será que “você não se enxerga”, não hein? Com muita paciência ele respondeu: – Fique tranqüila; daqui a pouco vou colocar a boca no trombone... Vou incomodar todo o mundo! Tenha calma; em breve sairei. –Acho bom mesmo! Sou uma cadeira de respeito. Disse ela. Quando os ponteiros marcaram 4 horas, o relógio começou a falar mal de deus e todo o mundo. Nisso entra no quarto o filhinho de quatro anos. Ele, inocentemente segura o despertador pela alça e o arremete contra o chão, despedaçando-o completamente. A cadeira não se conteve e começou a rir às pregas despregadas. O menino – muito curioso – acabou subindo sobre ela. O pirralho não parava quieto. Era um tal de sobe e desce que não acabava mais. Então ela tomou uma decisão drástica: Quando o fedelho subiu novamente, ela gingou de tal maneira que ambos acabaram caindo. O menino se pôs a chorar como se tivesse visto um fantasma. Sua mãe entrou no quarto e viu a desordem montada. Não podia acreditar que seu filho tinha acabado de destruir o relógio. Como não estava a costumada a bater nele, ela descontou sua fúria sobre a pobre cadeira. A dona da casa segurou-a pelo encosto, e jogou-a contra a parede, transformando-a em um monte de madeira inútil. A dona retirou-se dali levando o menino consigo. No silêncio daquele quarto dois objetos silenciosamente moribundos se acusam.
Do livro (O Anjo e a Tempestade) de Agamenon Troyan machadocultural@gmail.com
*Geração Estrela- Rio de Janeiro, Ed Paz e Terra 1975 (orelha Moacyr Félix) *Flor do Milênio – Rio de Janeiro, Ed Civilização Brasileira, 1981. (prefácio Moacyr Félix) *Canções de Acender a Noite – Rio de Janeiro, Ed Civilização Brasileira, 1982. (Prefácio João Paes Loureiro) *AEquação da Noite – Rio de Janeiro, Ed Philobiblion, 1985. (Prefácio Pedro Lyra) *Ponto Zero – Rio de Janeiro, Ed Globo, 1987. (Prefácio Antônio Houaiss e posfácio Olga Savary) *O Inventor de Enigmas – Rio de Janeiro, Ed José Olympio, 1989. (Prefácio Ivan Junqueira) *Invenção para uma Velha Musa – Rio de Janeiro, Ed José Olympio, 1990. (Prefácio Nelson Werneck Sodré) *Teatro dos Elementos & Outros Poemas – Rio de Janeiro, Ed 7Letras, 1993. ( Prefácio Rachel de Queiroz) *Cantares de Amor e Abismo – Rio de Janeiro, Ed 7Letras, 1995. (Prefácio Carlos Emílio Corrêa Lima) *Poesia Reunida – Rio de Janeiro, Ediouro, 2002. (Organização Sérgio Fonta) *Lampadário – Rio de Janeiro, Ed. 7Letras, 2008 (pref. Alexei Bueno)
ROMANCE
*O Insólito Festim – Rio de Janeiro, Ed Nova Fronteira, 1994. (Prefácio Rachel de Queiroz) *O Violoncelo Verde – Rio de Janeiro, Ed Civilização Brasileira, 1997. (Prefácio Sérgio Viotti) *Memórias da Montanha – Rio de Janeiro, Ediouro, 2006.
PRÊMIOS
**Prêmio Guararapes de Poesia, União Brasileira de Escritores, 1987 **Prêmio União Brasileira de Escritores- melhor autor jovem, 1988 **Prêmio Nacional de Literatura do PEN Club do Brasil, poesia (Prêmio Luiza Claudio de Souza), 1990 **Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte),1990 **Prêmio Olavo Bilac, poesia, Academia Brasileira de Letras – ABL, 1991 **Prêmio José Marti de Literatura, Conjunto de Obra, Casa Cuba- Brasil, 1995 **Prêmio Nacional de Literatura do PEN Club do Brasil, romance (Prêmio Luiza Claudio de Souza), 1995 **Prêmio Alejandro José Cabassa, romance, União Brasileira de Escritores, 1995 **Prêmio Yeda Schmaltz, UBE, poesia, 2002 **Prêmio José Picanço Siqueira, Memória Romanceada, União Brasileira de Escritores, 2007 **Prêmio Cecília Meireles de Poesia, da União Brasileira de Escritores, 2008 **Prêmio ABL de Poesia 2009
10 comentários:
Quando você ver uma montanha
Acredite nas suas palavras
Palavras de quem jamais traiu
De quem nunca derramou seu sangue
Nunca guerreou com outros montes
Mais altos ou mais baixos que ela
E a natureza é sentinela
Com suas vertentes colinas
----
Essa é antiga, né?
Obrigado por nos proporcionar essas obras primas!!!
Denise,
passei a conhecer melhor o teu trabalho em 1981 no disco Pelos Caminhos da América! Depois os outros, os livros... A principal música do meu casamento: O amor é leve!
Por aí você já viu a importância no teu trabalho na minha vida!
Parabéns! Você é um presente para todos nós que te admiramos tanto.
Faz um show pra gente!!! Sou de Fortaleza, mas irei em qualquer lugar.
Amo o seu trabalho. É de uma classe e de grande inspiração. Sao trabalhos que não consigo parar de uvir ou ler!!
Obrigado!
Fabíola
Olá Denise, todas as vezes que ouço sua música, "Alloete", me transporto para lugares cheios de poesia. Li que vc tem a gravação da versão instrumental dela, mas não consegui achar aqui na net. Será q vc disponibilizaria esta versão?
Paz e Bem!
Denise, sou Gugu, irmão do Fernando Picanço.
Hoje ouvi uma música do King Crimson e lembrei das reuniões em final de 60, início de 70.
Carlos Drummond, Ana Maria Bahiana,
...
Tinha acabado de ler o livro de FC do Karel Capek, a Guerra das Salamandra e. comentando isso, você mostrou uma composição sua.
Estou viajando na maionese?
Despertando a Impaciência
Um senhor, que não havia ajustado seu despertador, colocou-o sobre uma cadeira, para que pudesse despertá-lo no final da madrugada. Ele acabou perdendo a hora tendo que sair às pressas. Deixou o pobre e desolado despertador sobre aquela superfície insegura. Com o passar do tempo, este foi perdendo a paciência, devido ao “chá de cadeira” que estava tomando.
Por incrível que pareça o seu temperamento explosivo era motivo de chacotas: Dependendo dos seus ponteiros demonstrava ora um sorriso aberto: (13h: 45 min), ora um semblante fechado: (17h: 40 min). A cadeira, sempre tímida e de “pernas abertas” começou a matutar quanto aquele folgado ficaria ela. Criou coragem e perguntou sarcasticamente:
– Escute aqui: será que “você não se enxerga”, não hein?
Com muita paciência ele respondeu:
– Fique tranqüila; daqui a pouco vou colocar a boca no trombone... Vou incomodar todo o mundo! Tenha calma; em breve sairei.
–Acho bom mesmo! Sou uma cadeira de respeito. Disse ela.
Quando os ponteiros marcaram 4 horas, o relógio começou a falar mal de deus e todo o mundo. Nisso entra no quarto o filhinho de quatro anos. Ele, inocentemente segura o despertador pela alça e o arremete contra o chão, despedaçando-o completamente.
A cadeira não se conteve e começou a rir às pregas despregadas. O menino – muito curioso – acabou subindo sobre ela. O pirralho não parava quieto. Era um tal de sobe e desce que não acabava mais.
Então ela tomou uma decisão drástica: Quando o fedelho subiu novamente, ela gingou de tal maneira que ambos acabaram caindo. O menino se pôs a chorar como se tivesse visto um fantasma.
Sua mãe entrou no quarto e viu a desordem montada. Não podia acreditar que seu filho tinha acabado de destruir o relógio. Como não estava a costumada a bater nele, ela descontou sua fúria sobre a pobre cadeira. A dona da casa segurou-a pelo encosto, e jogou-a contra a parede, transformando-a em um monte de madeira inútil. A dona retirou-se dali levando o menino consigo. No silêncio daquele quarto dois objetos silenciosamente moribundos se acusam.
Do livro (O Anjo e a Tempestade) de Agamenon Troyan
machadocultural@gmail.com
Denise querida, você é a cantora de "Alouette"? Amo essa canção!
aloha aku ia oukou, i ka ike oukou hoʻolako i ka loa kiʻi, a me hopefully pono
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Alguém sabe aonde encontro a música chocolate de Denise emmer compacto de 1979 por favor obrigado
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