TARDE NO MAR
Tarde e moleza marolas e mascavo
Nada suponho nada sei nada respondo
Não sei o nome do mundo
E seu patrono
Leio jornais em branco folhas velhas
Cartas passadas notícias reviradas
Do que me valem as novas utopias
Se o que me traz o mar
É uma garrafa vazia.
9 comentários:
Ai, a garrafa vazia...
Por caso acabei achando seu blog. Que belo achado!
Sou de Fortaleza-CE e, como você, poeta.
Quero que saiba que sou sua fã ardorosa. "Alouete" é minha música preferida, tanto que é o carro-chefe do meu blog. Entre nele: gispoesias.blogspot.com
Já me adicionei aos seus seguidores. Vem também seguir o meu!
Abraços.
Quando ouço "Allouete", me remeto à fase de adolescência onde grandes paixões enfeitavam a vida com romantismo, desejo de estar perto da pessoa amada, enfim sentimentos muito bons.
Que voz doce e terna, melodia extremamente romântica e sensível, que traduz todo o magnetismo, beleza, ternura e romantisvo presentes na alma feminina.
Denise, obrigado e foi um supresa encontrar esse blog.
Parabéns, Uraci
Denise,
Apostarei que o estranho não estranha a quem da poesia se vale. O que me levou ao seu blog foi uma lembrança. Um tempo ao longe, eu ouvindo Lavadeiras. Naquele tempo ouvia e ouvia. E uma solidão deaço frio me atravessava o peito. Buscava outras pessoas para falar sobre a letra e, curioso, ninguém dela sabia. Mais só me sentia... Nesses dias, agora, veia à memória Lavadeiras... versos que tanto me marcaram e ainda dizem tanto sobre o nada de mim. Talvez nunca venhamos a saber realmente um do outro...Mas assim é a poesia na mão da poeta: bomba-relógio a explodir em momento incerto.
Mittaraquis
"...a cor dei
às estrelas na paisagem
do rio..."
Belíssimo!
Um poema como poucos. É ótimo encontrar coisas assim.
Em tempo... Vá no meu blog, Randomatizes, e veja o que acha. http://pedroldcv.wordpress.com/
Maravilhoso.
Postar um comentário